segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Onde está a Liberdade?


Escravidão. Quando pensamos sobre o assunto a imagem que se forma em nossas mentes é de negros apanhando café e recebendo chibatadas de feitores que obedecem cegamente as ordens dos "coronéis". Tudo acontecido há séculos atrás ou em uma novela de época da Globo.
Nem por um momento lembramos da escravidão como uma prisão. Situação que humilha um ser humano, o faz sofrer, o mantém longe das pessoas que ama e de sua terra. Os escravos são vítimas do preconceito. Vítimas dos que se julgam melhores e superiores.
É essa visão deturpada de que uma pessoa pode ser inferior a outra que nos leva a encontrar a escravidão nos dias atuais. O trabalho infantil e o dos cortadores de cana, homens e mulheres que vivem ameaçados pelo poder dos "novos coronéis", são exemplos de que essa agressão à humanidade continua firme e forte.
No entanto, o trabalho forçado e o castigo físico não são as únicas expressões da escravidão. Recentemente essa tortura ganhou novos ares. Em nossa sociedade vivemos tão preocupados com a opinião alheia e com a quantidade de dinheiro em nossas contas bancárias que esquecemos de ser. Não mais expressamos nosso eu. Somos escravos da aparência. Machado de Assis diria que nos tornamos medalhões, belos por fora, porém, ocos.
Infelizmente, não há cura para todos os males, o que devemos fazer, portanto, é iniciar campanhas contra o trabalho escravo. Somente com pressão popular o poder publico aumentará a fiscalização, resgatando muitas pessoas da vida de escravo e do medo. Leis rígidas e punições severas podem inibir essa prática terrível entre os novos "senhores de escravos". Mas o que fazer quanto à escravidão a qual estamos todos submetidos? Quanto a isso, nos resta lembrar que somos os donos de nossas vidas e cabe a nós fazer ou não o que nos traz felicidade.
E, para seguir com a tradição do blog, uma música...