quarta-feira, 12 de março de 2014

A Vida Que Ninguém Vê




Acabo de ler um texto muito interessante. É um livro de reportagens, na verdade, de uma jornalista chamada Eliane Brum. A Vida que Ninguém Vê, porém, não é um livro típico. A cada pequena história descobrimos que a vida pode ser muito profunda, de maneiras que não imaginávamos antes.
Nesta obra, ganhadora do prêmio Jabuti de 2007, Eliane nos fala sobre a vida de pessoas nas quais, muitas vezes, não prestamos atenção. Fica provado, para quem leu o livro, que na realidade, todos somos extraordinários, e que nossas rotinas dão histórias dignas de heróis, bastando mudar o olhar. Para mim, Eliane Brum provou em A Vida Que Ninguém Vê que jornalismo pode mesmo ser literatura em poucas palavras.

Viajar para Transformar



Uma viagem internacional é um sonho para muitos. Acreditamos que lugares diferentes nos tornem uma pessoa melhor. E isso pode acontecer. Serão as paisagens paradisíacas que nos cercam em nossos destinos? Ou a comida que excita nosso paladar? Nada disso, são as pessoas que conhecemos as capazes de nos transformar.
Desde crianças somos influenciados pelo local onde crescemos. Nós absorvemos a cultura e vivemos de acordo com os princípios que nos foram ensinados. É comum que não tenhamos conhecimento da forma como as populações de outros países vivem. Sem saber do quanto perdemos com isso.
Vejamos os gregos e romanos. Quando Roma invadiu a Grécia, ao invés de destruir todo o conhecimento encontrado, decidiram por torná-lo parte de sua cultura, adaptando-o à sua visão.
E é este o princípio fundamental das viagens. Pois, ao observar o outro, aguçamos o nosso olhar. A percepção do diferente faz com que tenhamos uma melhor compreensão de nós mesmos.

Uma vez transformados, mudamos conosco aqueles que estão ao nosso redor. Transmitimos nossas vivências e aprendizados. O viajante, em seu retorno, trás consigo a mágica de uma viagem e é capaz de contaminar a todos com sua alegria e experiência.