quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Esperança: Parte 1



Perfeição. É esta a palavra que pode definir o filme que muitos diziam ser o mais aguardado do ano. O terceiro da série Jogos Vorazes, A Esperança chega deixando a sensação de que valeu a pena esperar. Assim como seus antecessores, tem a capacidade de criticar com maestria a sociedade em que vivemos. Diferente dos primeiros, mostra-se muito mais do lado dos rebeldes, retratados em cenas emocionantes.
Na trama, Katniss Everdeen, a garota em chamas, está refugiada no Distrito 13, após ter seu lar destruído pela Capital e ser resgatada da arena do Massacre Quartenário. A presidenta Coin e seus aliados desejam que a garota se transforme no símbolo da revolução, o Tordo.
Katniss sofre por estar sem Peeta nessa empreitada, já que o garoto do pão está preso na Capital, sendo usado como uma arma para combater as ações dos rebeldes. Porém, a garota conta com outros aliados como o criativo Beetee, o guerreiro Gale, a irônica Effie, o vitorioso, embora atormentado, Finnick e a rígida presidenta Coin. Muito embora A Esperança não seja tão leal ao livro quanto Em Chamas, talvez seja esta característica que o torne tão encantador, mostrando não somente a profundidade emocional de Katniss mas também a intensa movimentação rebelde.
Raramente digo que um filme conseguiu chegar próximo à qualidade do livro, porém, no caso de A Esperança, curvo-me à qualidade do diretor Francis Lawrence e do grande elenco. Este filme é, no mínimo, tão bom quanto o livro.

Confira a baixo o trailer de A Esperança~Parte 1:




sábado, 26 de abril de 2014

Glee 5ª temporada e seu novo respiro

Como vocês perceberam, há muito tempo não falo de Glee. Poderia usar o fato real de eu estar ocupada de mais como desculpa. Mas acontece que este não foi o único fator que me fez parar de escrever sobre a série.
Glee passou por momentos difíceis desde o fim da terceira temporada chegando ao ápice com a morte de Cory Monteith. É inegável que a série não é a mesma e talvez, menos interessante. Nos últimos episódios, porém, o programa criado por Ryan Murphy ganha novos ares. A partir do momento de nostalgia no centésimo episódio, as histórias de Glee se tornaram mais emocionantes e singelas.
Mesmo tendo mudado da primeira temporada para agora, Glee, hoje, é uma excelente série, lembrando-nos do valor de nossos sonhos e como é possível realizá-los. O episódio da última terça-feira, Opening Night, foi emocionante, refletindo a realização do maior sonho da Rachel. Abaixo exponho alguns vídeos dos últimos episódios, comemorando a nova vida de Glee.
Lembro também que a quinta temporada passa todos os sábados as 18 horas e 30 minutos na Fox Brasil.











quarta-feira, 16 de abril de 2014

Noé


Tá aí um filme cheio de celebridades. Noé, como todos sabem, é baseado em uma história bíblica e investiu muito em efeitos especiais e atores super conhecidos como Emma Watson (Harry Potter), Logan Lerman (As Vantagens de Ser Invisível), Russel Crowe (Os Miseráveis) e muitos outros. Essa obra acumulou críticas tanto positivas quanto negativas antes mesmo de estrear.
Tenho que admitir que só fui aos cinemas por acreditar no trabalho desses grandes atores que mencionei. Não foi em vão. Na verdade, o filme começa... morno. Porém,, no decorrer da história, a trama mexe com seu emocional e saímos do cinema questionando a fé e os comportamentos humanos.
No entanto, como Hollywood tem sempre que levantar uma bandeira, o filme pega pesado ao acusar os humanos não vegetarianos. Segundo o filme os comedores de carne são maus e não respeitam a natureza. Neste ponto a obra é incoerente, já que, mesmo na Bíblia, há consumo de carne.
Em uma visão geral, diria que Noé não é um filme indispensável, entretanto, vale a pena assistí-lo se você gosta de épicos ou deseja refletir sobre sua existência.
Curta o trailer abaixo:


Em Busca da Felicidade




A maioridade significa tornarmo-nos responsáveis por nós mesmos. É a hora de trabalhar, pois o trabalho nos trará dinheiro, prestígio e autonomia. Somente assim seremos alguém na vida.
Mas nem sempre trabalho significava de dignidade. Na Idade Média, trabalhar era sinônimo de alguém inferior. Não muito diferente dos escravos, que eram tratados como animais. Na época da escravidão, a integridade estava em gastar o dinheiro adquirido com o suor alheio.
Atualmente, porém, para ganhar dinheiro é preciso trabalhar, mas não em qualquer profissão. Homens honrados são médicos, advogados ou engenheiros! Essas profissões é que trarão felicidade. No entanto, como ser feliz se fazer cálculos, ver sangue e estudar leis lhe é uma ideia desagradável?
O fato é que o dinheiro e uma profissão de renome não significam ser feliz. Os antigos filósofos gregos acreditavam que só atingiríamos a plenitude se aproveitássemos nossos talentos. Este pensamento filosófico deveria ser incentivado nas escolas. A partir do momento que nossos jovens exercerem as carreiras que amam, farão seu trabalho com imensa paixão e dedicação que a qualidade dos serviços prestados aumentará sensivelmente. Por outro lado, a realização profissional não é suficiente para uma vida tranquila. O aumento do salário mínimo é primordial. A remuneração adequada é primordial para uma vida com dignidade. Afinal, país rico, é pais sem pobreza, certo?

quarta-feira, 12 de março de 2014

A Vida Que Ninguém Vê




Acabo de ler um texto muito interessante. É um livro de reportagens, na verdade, de uma jornalista chamada Eliane Brum. A Vida que Ninguém Vê, porém, não é um livro típico. A cada pequena história descobrimos que a vida pode ser muito profunda, de maneiras que não imaginávamos antes.
Nesta obra, ganhadora do prêmio Jabuti de 2007, Eliane nos fala sobre a vida de pessoas nas quais, muitas vezes, não prestamos atenção. Fica provado, para quem leu o livro, que na realidade, todos somos extraordinários, e que nossas rotinas dão histórias dignas de heróis, bastando mudar o olhar. Para mim, Eliane Brum provou em A Vida Que Ninguém Vê que jornalismo pode mesmo ser literatura em poucas palavras.

Viajar para Transformar



Uma viagem internacional é um sonho para muitos. Acreditamos que lugares diferentes nos tornem uma pessoa melhor. E isso pode acontecer. Serão as paisagens paradisíacas que nos cercam em nossos destinos? Ou a comida que excita nosso paladar? Nada disso, são as pessoas que conhecemos as capazes de nos transformar.
Desde crianças somos influenciados pelo local onde crescemos. Nós absorvemos a cultura e vivemos de acordo com os princípios que nos foram ensinados. É comum que não tenhamos conhecimento da forma como as populações de outros países vivem. Sem saber do quanto perdemos com isso.
Vejamos os gregos e romanos. Quando Roma invadiu a Grécia, ao invés de destruir todo o conhecimento encontrado, decidiram por torná-lo parte de sua cultura, adaptando-o à sua visão.
E é este o princípio fundamental das viagens. Pois, ao observar o outro, aguçamos o nosso olhar. A percepção do diferente faz com que tenhamos uma melhor compreensão de nós mesmos.

Uma vez transformados, mudamos conosco aqueles que estão ao nosso redor. Transmitimos nossas vivências e aprendizados. O viajante, em seu retorno, trás consigo a mágica de uma viagem e é capaz de contaminar a todos com sua alegria e experiência.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Onde está a Liberdade?


Escravidão. Quando pensamos sobre o assunto a imagem que se forma em nossas mentes é de negros apanhando café e recebendo chibatadas de feitores que obedecem cegamente as ordens dos "coronéis". Tudo acontecido há séculos atrás ou em uma novela de época da Globo.
Nem por um momento lembramos da escravidão como uma prisão. Situação que humilha um ser humano, o faz sofrer, o mantém longe das pessoas que ama e de sua terra. Os escravos são vítimas do preconceito. Vítimas dos que se julgam melhores e superiores.
É essa visão deturpada de que uma pessoa pode ser inferior a outra que nos leva a encontrar a escravidão nos dias atuais. O trabalho infantil e o dos cortadores de cana, homens e mulheres que vivem ameaçados pelo poder dos "novos coronéis", são exemplos de que essa agressão à humanidade continua firme e forte.
No entanto, o trabalho forçado e o castigo físico não são as únicas expressões da escravidão. Recentemente essa tortura ganhou novos ares. Em nossa sociedade vivemos tão preocupados com a opinião alheia e com a quantidade de dinheiro em nossas contas bancárias que esquecemos de ser. Não mais expressamos nosso eu. Somos escravos da aparência. Machado de Assis diria que nos tornamos medalhões, belos por fora, porém, ocos.
Infelizmente, não há cura para todos os males, o que devemos fazer, portanto, é iniciar campanhas contra o trabalho escravo. Somente com pressão popular o poder publico aumentará a fiscalização, resgatando muitas pessoas da vida de escravo e do medo. Leis rígidas e punições severas podem inibir essa prática terrível entre os novos "senhores de escravos". Mas o que fazer quanto à escravidão a qual estamos todos submetidos? Quanto a isso, nos resta lembrar que somos os donos de nossas vidas e cabe a nós fazer ou não o que nos traz felicidade.
E, para seguir com a tradição do blog, uma música...